Crítica sobre o filme "Resident Evil 2: Apocalipse":

Marcelo Hugo da Rocha
Resident Evil 2: Apocalipse Por Marcelo Hugo da Rocha
| Data: 19/04/2005

Finalmente, os produtores encontraram a fórmula de integrar o famoso game com o cinema. O primeiro, realizado em 2002, era confuso e tinha um ritmo lento. As explicações eram muitas. A visão do jogo restou prejudicada. Mas como eles deixaram claro, o sucesso de bilheteria e a venda de DVDs trouxeram esta continuação. Para sorte dos fãs de Resident Evil e para o azar dos demais, que como eu, não são gamemaníacos, e sim, apreciadores de no mínimo um bom “cineminha”.

As ótimas referências de Extermínio (2002) e Madrugada dos Mortos (2004) não autorizam qualquer elogio a Resident Evil como um “filme de zumbis”, nem de terror. O que resta é evidenciar que das adaptações de games é a melhor juntamente com a de outra heroína, Tomb Raider. Os planos em primeira pessoa, mais a ajuda dos famosos personagens que contracenam com Alice, Valentine (a linda atriz Sienna Guillory) e Carlos, resultam numa combinação desejável entre cinema e videogame. Também não restam dúvidas que Milla Jovovich foi feita para a personagem, o que ajuda em muito a direção de Alexander Witt (que é chileno!).

Desligue a sua inteligência antes de começar o filme e divirta-se com as acrobacias de Alice e sua turma. Se cansar, volte para o game, porque outra continuação, a contar pela bilheteria, vai ser dificil.