Crítica sobre o filme "Princesa e o Guerreiro, A":

Marcelo Hugo da Rocha
Princesa e o Guerreiro, A Por Marcelo Hugo da Rocha
| Data: 04/07/2003

Nova reunião entre o diretor alemão, Tom Tykwer, e Franka Potente, dupla que levou muita gente aos cinemas no mundo inteiro com o ágil Corra, Lola, Corra (1998). E justamente esta combinação me levou a assistir à Princesa e o Guerreiro. Ao contrário do que imaginava, este se movimenta aos passos de tartaruga, muito mais intimista - como longo - e de certa forma provocador. Acredito que possa ser rotulado como um filme de romance de difícil assimilação, mesmo que a torcida seja para que o casal tenha um final feliz. Há algum excesso na violência e nos caminhos que justifiquem o tal ‘happy end’, mas no geral, serve como um teste de paciência e resistência ao cinema alemão, hoje bastante influenciado pelo mercado externo, como se tem em Anatomia (2000), também interpretado por Franka Potente e sua participação em Hollywood, vista em Identidade Bourne (2002).