Realmente, apesar dos exageros do filme, o General George S. Patton Jr. era "o" cara. Com certeza, o filme é o retrato de uma pessoa controvertida, que batia e beijava seus soldados. Quando lançado no cinemas lá em 1969, arrecadou ótimas críticas e um grande público, sendo consagrado no Oscar de 1970 como Melhor Filme, além de outros 7 prêmios, incluindo, o de Melhor Ator.
O filme não se refere como morreu Patton, o que informamos que foi em 21 de dezembro de 1945 num acidente de carro. Mas em 1986 saiu um telefilme a respeito do general, "The Last Days of Patton" que retrata exatamente seus últimos dias, inclusive com a atuação do próprio ator George C. Scott. Bem, este sujeito tomou a caracterização do personagem de uma forma impressionante, da qual o marcou para o resto de sua carreira cinematográfica (como referido anteriormente, reencarnou em outro filme o mesmo personagem).
Ultimamente, participava de muitas produções para a TV até a sua morte em setembro de 1999. Voltando ao General, ele foi vital para o comando americano na Segunda Guerra Mundial, antes e depois de assumir o 3º Exército, apesar do seu gênio difícil e egocêntrico, da qual confessava, foi responsável pelas grandes conquistas na Europa e Norte da África. Temido pelos alemães, e detestado pelos seus compatriotas, era avesso à política, da qual atrapalhou suas ambições. Numa rápida procura na internet, pelo o GOOGLE, encontrei mais de 3500 ocorrências envolvendo o seu nome. Suas estratégias militares ainda são comentadas e ensinadas nos quartéis americanos, principalmente, pela sua determinação reconhecida. E o filme retrata muito bem, numa pequena biografia, a trajetória deste grande General nos campos da Grande Guerra.
As cenas de combate são grandes e muito bem feitas, graças a habilidade do diretor FRANKLIN J. Schaffner, o responsável por O PLANETA DOS MACACOS, PAPILLON e MENINOS DO BRASIL. Inclusive, e com certeza, SPILBERG o homenageou em O RESGATE DO SOLDADO RYAN, na cena em que o batalhão, comandado por Tom Hanks, surge no horizonte (pôster do próprio filme). Esta cena pertence a PATTON. Realmente, é um grande filme, da qual, seguramente, poderia dizer hoje que "não se fazem mais filmes de guerra como antigamente"!