Seguindo a excelente sinopse, posso tecer alguns comentários breves tão-somente. A sorte do filme é a empatia dos protagonistas. O ator Dougray Scott, o vilão que enfrentou Tom Cruise em "Missão Impossível 2", é uma destas promessas em Hollywood, que aqui funciona muito bem em cenas de amor e comédia. A atriz Drew Barrymore dispensa comentários, conhecida como a "menina de E.T. que tornou-se drogada e alcoólatra aos 12 anos", caiu como uma "luva" no papel de Cinderella do final do milênio. O conto de fadas funciona demais até, fugindo do "drama" que cerca a história. É leve como uma brisa de verão, aonde até Leonardo Da Vinci faz uma ponta. Não dá para dizer que é uma produção independente, pelos seus custos ($26 milhões), mas arrecadou três vezes mais, o suficiente para alavancar a carreira do diretor Andy Tennant, que um ano depois realizou o ótimo "Anna e o Rei" (com Jodie Foster e Chow Yun-Fat). Também tem a veterana Angelica Huston, que interpreta (e se diverte) a Baronesa Rodmilla. Uma ótima pedida!