Crítica sobre o filme "Na Companhia do Medo":

Marcelo Hugo da Rocha
Na Companhia do Medo Por Marcelo Hugo da Rocha
| Data: 03/01/2005

A crítica malhou muito este filme bem como a atriz Halle Berry, que já ganhou Oscar e tudo mais e que anda com a carreira muito em baixa, vide o último fracasso Mulher-Gato (2004). De certa forma, há um exagero. Na Companhia do medo se saiu bem nas bilheterias e ainda foi lembrado em circuitos menores de premiações, como no MTV Movie Awards. O início é interessante: psicóloga, bem de vida, trabalha num manicômio, e numa noite, ao voltar para casa, sofre um acidente. Ao despertar, está ela trancafiada justamente num quarto do tal hospital de doentes mentais.

Daí visões de uma criança começam a ocorrer, ao que parece virou moda nos últimos filmes de suspense, e tudo se encaixa num trilho de mão única sem muita emoção como sói ocorrer na cabeça dos roteiristas inexpressivos. Alguns sustos fáceis até aparecem, porém tudo é bem previsível. Detalhe para a presença da atriz espanhola e responsável pelo fim da relação Cruise-Kidman, Penélope Cruz, num papel remoto. Porém, merece nota a fraca estréia na direção de um filme americano, o francês Mathieu Kassovitz, realizador do excelente Rios Vermelhos (2000). Mais sorte na próxima, “mon cherry”!