A Múmia é um filme recheado e efeitos especiais, de lendas e de muita, muita coisa para se dar risada. Pelo menos é melhor e menos comédia que a continuação, neste ano nos cinemas. A história começa quando um alto-sacerdote, Imhotep (Arnold Vosloo), é submetido ao pior dos castigos do Egito antigo, por ter encostado e se apaixonado pela preferida do Faraó, ou seja, ser enterrado vivo junto a centenas de escaravelhos canívoros.
Diz a lenda que o ser que ressuscita de tal apenamento tem o poder de dominar o mundo. Então porque submeteram tal ser a este castigo, ou benção (dependendo do ponto-de-vista)? Certamente para termos um filme, pois os antigos não fariam tal "idiotice", acho eu. Três mil anos depois, um grupo de caçadores de tesouros vasculha sua sepultura inadvertidamente, trazendo o sacerdote à vida e dominar o mundo.
Para tanto, ele quer ressuscitar a sua amada, Anaksunamum (parece tosse), usando o corpo de uma arqueóloga (Rachel Weisz). Beleza, pena que a mitologia, a lenda e a aventura fiquem ofuscadas pelas risadas. Mas vale a pena dar uma olhadela nesta obra, afinal, cinema é cinema.