Como qualquer fã de um cineasta ou ator e, nos tempos de internet, procurei logo baixar este filme devida a minha admiração por Chow Yun-Fat desde suas produções “made in Hong Kong” em parceria com o diretor John Woo. Assisti antes de estrear nos EUA, pois acredito a que sessão, filmada de dentro de um cinema asiático, tenha sido em pré-estréia. Uma grande porcaria! Esperei firme para revê-lo nos cinemas brasileiros, porém ficou (pelo menos em Porto Alegre) apenas uma semana em cartaz.
Agora chegou a oportunidade de tê-lo em DVD. Mas tanta expectativa já estava frustrada desde a minha primeira impressão. É uma pena que Yun-Fat não esteja aproveitando esta oportunidade em Hollywood, pois suas desastradas escolhas não refletem a sua qualidade como ator (à exceção de O Tigre e o Dragão). O Monge não consegue fugir de um roteiro infantil, tornando-se numa fantasia mal dirigida e sem interesse.
Baseado num personagem de HQ, o monge sem nome (e à prova de bala) é um super-herói que tem a missão de preservar um pergaminho que contém o poder do rejuvenescimento. Então, aparece um louco nazista (caricaturizado) querendo roubar tal pergaminho para impor ao mundo sua tirania... E o pior é que não sabemos se o filme é uma comédia ou uma “fita” de ação. Melhor se tivessem chamado Jackie Chan, pelo menos as cenas fisicamente impossíveis não teriam efeitos especiais tão ruins. E a implicância não foi só minha, pois foi um fracasso de bilheteria nos EUA.
Para finalizar, nem mesmo o nome de Jonh Woo como produtor serviu para melhorar o trabalho final, aliás, este também está devendo, pois O Pagamento (2003) foi muito fraco. Por favor, voltem para Hong Kong e façam filmes como antigamente!