Existe pessoas que têm preconceitos contra as "comédias românticas". Confesso que algumas são realmente melosas e chatas. Mas no caso deste filme, a química entre comédia romântica e "volta ao passado/futuro" deixa o espectador bem interessado na história. Já vimos várias estórias sobre o "amor eterno", tal como "Em Algum Lugar no Passado", mas esta prende a atenção e é envolvente, por diversos motivos. O confronto dos conceitos do passado vs. presente é muito interessante e algumas histórias paralelas ajudam bem a segurar o filme. O diretor James Mangold (Garota Interrompida) mostra competência na direção dos atores.
E o final, por mais esperado que possa se imaginar, tem uma saída interessante. Claro que o carisma de Meg Ryan (Sintonia do Amor, Mensagem Para Você) e o charme de Hugh Jackman (X-Man, A Senha) formam uma química perfeita, mas Breckin Meyer "rouba" algumas cenas como o irmão de Kate (Meg). Para quem espera mais um filme de "amor" poderá se surpreender e gostar mais do que poderia admitir. Principalmente porque não é fácil admitir que alguns valores atravessam o tempo.