Crítica sobre o filme "Goya":

Marcelo Hugo da Rocha
Goya Por Marcelo Hugo da Rocha
| Data: 26/02/2001

Realmente, a grande atração do filme é a direção de Carlos Saura, um dos mais respeitáveis cineastas espanhóis da atualidade. A sensação que transmite o filme é a realização de uma peça teatral, pelo jogo de luzes e pela simplicidade do cenário, mas que se destaca pelo movimento da câmera. A transposição do passado para o presente de GOYA é algo fantástico. Quando o protagonista relembra as passagens de sua vida para a sua filha, as personagens do passado se cruzam na mesma seqüência, como se as linhas do tempo se tocassem. Apesar da beleza estética, o filme cansa um pouco pela falta de ação do pintor, que teve uma vida sem muitos atrativos aos olhos do espectador, que prefere os altos e baixos de Mozart, por exemplo.