O filme que mudou as produções de ação! É pouco? Um herói comum no local e hora errada, tentando apenas salvar sua esposa e não uma nação como muitos aparecem nas telas do cinema... Este é DURO DE MATAR, uma produção modesta com um ator quase novato (lembrado apenas pela série "A Gata e o Rato") que estourou as bilheterias do ano (quase 200 milhões de dólares nos cinemas e no vídeo). É inegável que Bruce WILLIS ficou realmente conhecido no papel de Detetive John McClane, e por algum tempo lembrado apenas por ele até ressurgir em PULP FICTION (94) e depois em SEXTO SENTIDO (99), visto que estrelou em muita bomba!
Assistindo novamente, nos tempos pós 11 de setembro, neste contexto de terroristas, é demais atual para os dias de hoje. Mas o que foi milhares de vezes repetido em outras produções foi o jeito do nosso herói (ou seria anti-herói?): cínico, engraçado, enfim, humano. Inclusive o próprio responsável por isto, WILLIS, repetiu-se (propositadamente?) em diversos papéis além das continuações evidentes. E o diretor McTIERNAN? Teve dias piores, como não ter acertado nem mesmo na parte 3 (95), voltou no ótimo THOMAS CROWN (99) e no remake de ROLLERBALL (2002). De resto, não sobram muitos comentários, porque todo mundo já assistiu a este (clássico) filmaço de ação, pelo menos, na vigésima vez em Tela Quente (plim-plim).
Só para confirmar a importância de DURO DE MATAR, muita gente fez "escola" aqui para despontar em outros filmes de ação, como JOEL SILVER (um dos mais respeitáveis produtores da atualidade, responsável por MATRIX, todos MÁQUINA MORTÍFERA, PREDADOR, 48 HORAS entre outros tantos mega-sucessos), JAN DE BONT (diretor de fotografia, que acabou virando diretor, tem-se VELOCIDADE MÁXIMA e TWIST) e LAWRENCE GORDON (produtor, responsável por TOMB RAIDER). Das quatro indicações ao OSCAR de 89 - prêmios técnicos - não levou nenhuma para casa. Para finalizar, há algum tempo, leu-se o boato de que teríamos mais uma continuação, agora num ambiente espacial... Talvez os custos sejam proibitivos.