Crítica sobre o filme "Diário da Princesa 2":

Rubens Ewald Filho
Diário da Princesa 2 Por Rubens Ewald Filho
| Data: 25/03/2005

Como todo filme da Disney estreou na quarta-feira (em vez da sexta como todos os outros). O primeiro filme de 2001 não fez grande sucesso no Brasil embora fosse uma comédia divertida e adorável, indicada para meninas (mas passou dublado em português, ou seja, qualquer um com mais de 11 anos fugiu dele). Revelou uma garota encantadora Anne Hathaway e trouxe de volta em papel importante Julie Andrews, charmosa, bonitona e elegante. A história era uma fantasia: a rainha de um pequeno principado europeu veio à América procurar sua neta e herdeira do trono. Agora a moça já esta lá e pronta para assumir o cargo quando um inimigo descobre que ela precisa se casar para poder assumir a herança e isso num prazo de trinta dias. Mas como achar um namorado? Esse é um dilema que só mesmo pré-adolescentes acharão interessante, já que o filme não passa de uma série de vinhetas mostrando como a moça é desajeitada, como o noivo que ela escolhe não lhe serve, e o rapaz certo é o outro bonitinho que está por perto. Traz de volta todo o elenco de apoio do original, dando mais destaque para Julie (que tem uma trama romântica com o chefe da segurança, Hector Elizondo e até canta uma canção - embora ela tenha perdido sua famosa voz, ainda é capaz de entoar com certa musicalidade). Mas como toda continuação é mais fraquinha, sem novidades, e mesmo a estrelinha Anne está ficando cada vez mais parecida com Liza Minnelli (grandes olhos, queixo pequeno, o que não é elogio para ninguém). Quem dirigiu foi novamente Garry Marshall, que entende do assunto já que fez Uma Linda Mulher. De qualquer forma, uma matinê adequada para uma última tarde.