Estava pensando sobre uma frase que dissesse tudo a respeito de Dias Incríveis, e cheguei a esta: “versão masculina de ‘Sex and the City’”. E é fácil de constatar esta definição: imaturos, beberrões e mulherengos! Não somos assim? E o que uma “república” poderia expressar? Justamente, isto! Sei que a cultura das “repúblicas” (aqui a peca a tradução do DVD, não seria “fraternidade”?) por aqui é bastante diferente dos EUA. Mas vamos lá, quem nunca participou de uma festinha de um “centro acadêmico” na faculdade?
‘Mitch’ é o cara que foi traído pela namorada e está solteiro pronto para recomeçar outros relacionamentos. ‘Frank, the Tank’, recém casado, percebe que não pode ser mais o ‘the tank’. E Beanie já é casado e pai de família, que alerta Frank para não casar, pois já sabe como é que é a ‘bronca’... Ou seja, caras que estão entre os 30 e 40 (daí a comparação com o famoso quarteto de NY) mas perdidos em boas lembranças dos 18 aos 30, uma fase sem responsabilidades nem compromissos mais sérios.
Dias Incríveis também traz um pouco da comédia besteirol e das lições do politicamente incorreto dos Irmãos Farrelly (Quem Vai ficar com Mary). Dirigido por Todd Phillips, um especialista em comédias, como Caindo na Estrada (2000) e Starsky e Hutch (2004), fez bastante sucesso nos EUA (não lembro de ter passado nos cinemas brasileiros) e deverá faze-lo em nossas locadoras. Ótimas risadas garantidas com um elenco afiadíssimo!