O primeiro Cubo (1997) surpreendeu pela idéia original e pelo filme barato que assustou muita gente (inclusive eu) e que ainda trouxe anos mais tarde Cubo 2: Hipercubo (2002), sequência fraca e com um final muitíssimo estranho. Cubo Zero segue com a premissa de contar uma história anterior aos demais, o que na verdade não se confirma por inteiro. A repetição do tema é inevitável; o que diferencia dos anteriores é o enfoque naqueles que comandam os cubos e que não passam de meros serviçais de “algo” muito maior.
O interesse está aí. Simplesmente repetir a fórmula, como fez Cubo 2, apenas com um destaque visual maior foi o grande erro. Cubo Zero vai além, trazendo novos elementos mesmo que a história seja dividida entre estar “dentro” do cubo e “fora” dele (mas dentro de uma sala de operações). Para os fãs da série, não têm nada a perder a assistir mais esta continuação. Para quem nunca viu nenhum outro, vai parecer como uma versão malvada de “big brother”. Em todo caso, vale pela curiosidade.