Crítica sobre o filme "Convidado Bem Trapalhão, Um":

Marcelo Hugo da Rocha
Convidado Bem Trapalhão, Um Por Marcelo Hugo da Rocha
| Data: 14/12/2004

Um legítimo clássico da comédia, entre as dez melhores de todos os tempos, Um Convidado Bem Trapalhão é filho único da dupla Blake Edwards e Peter Sellers fora da parceria de A Pantera Cor-de-Rosa, e ainda melhor do que qualquer um dos seis títulos da série (incluindo O Filho da Pantera Cor-de-Rosa, com Roberto Benigni substituindo Sellers em 1993).

Hrundi V. Bakshi (Peter Sellers) é um ator indiano, diga-se a pessoa mais atrapalhada do mundo, que é convidada por engano para a tal “festa”. Exceto a cena inicial, todo o filme passa dentro de uma mansão colorida e exótica, entre artistas, produtores e outras pessoas do cinema. É comédia pastelão do início ao fim, digna do melhor de Jerry Lewis, e inspiradora de talentos atuais como o próprio Roberto Benigni e Rowan Atkinson (Mr. Bean).

Destaque para o garçom bebum, que garante muitas gargalhadas e a beleza da atriz francesa Claudine Longet, que por incrível que pareça, fez apenas quatro filmes e abandonou a cena para se dedicar à música. Correm boatos na internet que poderia sair um remake, capitaneado por Mike Meyers. Bem, tudo é possível, depois da nova Pantera Cor-de-Rosa com Steven Martin no papel do inspetor Jacques Closeau.