Crítica sobre o filme "Casamento Grego, O":

Marcelo Hugo da Rocha
Casamento Grego, O Por Marcelo Hugo da Rocha
| Data: 15/05/2003

Foi a grande surpresa de 2002 por diversas razões. Um texto simples, elenco completamente desconhecido, orçamento baixíssimo para os ‘padrões’ (5 milhões de dólares) e uma estréia em poucas salas. Arrecadou, só nos EUA, mais de 240 milhões! Mas esta carreira não foi tão assim ao acaso, porque atrás de tudo isto tinha a mão de um midas dos cinemas, Tom Hanks e sua produtora PLAYTONE (juntamente com sua esposa, Rita Wilson). O resto é conversa para boi dormir.

Não há como negar que o filme é simpático, porque consegue passar uma (certa) inocência das personagens. A graça de tudo está na aproximação dos enamorados, enfatizando a introdução do rapaz à família grega da moça. Parece um pouco exagerado também, mas a diferença de culturas é evidente e bem explorado pelo diretor estreante. Dá para afirmar que é daqueles filmes que você sai do cinema com um sorrisinho no rosto. Apenas para finalizar, Casamento Grego ganhou continuação em série para TV americana (‘My Big Fat Greek Life’), dando seqüência à vida de casados (mas não foi fiel aos nomes das personagens).