É sempre assim, quando surge um novo astro, logo os críticos procuram compara-lo com alguém consagrado. É o caso de Dwayne “The Rock” Johnson, que já foi jogador de futebol americano e lutador de luta-livre, e hoje, “sucessor” de Arnold Schwarzenegger, arrisca o estrelato nas telas de cinema. Aliás, ‘Schwarzie’ faz uma ponta não creditada logo no início, cruzando com The Rock e diz “divirta-se”.
E é justamente isto que espera, quem pretende assistir a esta produção. Ação, adrenalina, lutas corporais, tiroteios e alguma comicidade seguram a atenção de um roteiro raso numa Amazônia falsa como o português do elenco de apoio. Pois é, o próprio diretor diz nos extras que vieram ao Brasil para pesquisar as locações, porém foram roubados em plena selva amazônica e resolveram filmar no Havaí! Levaram algumas caixas de cerveja brasileira para enfeitar o set de filmagem, muitas fotos e letreiros de espeluncas. Ouve-se uma batucada aqui, outro berimbau acolá, alguns passos de capoeira, uma mulher preparando uma caipirinha (cortando limões) e era isso.
O filme acabou fracassando nas bilheterias, acredito que pela falta de agilidade, apesar de toda a correria. Longe disso, The Rock será a personificação nos cinemas de Johnny Bravo, do desenho homônimo, e do espião Alec Sects, do game Spy Hunter e que será dirigido por John Woo. Com Schwarzie na política, The Rock poderá realmente assumir esta brecha junto com Vin Diesel.