Crítica sobre o filme "Barato de Grace":

Eron Duarte Fagundes
Barato de Grace Por Eron Duarte Fagundes
| Data: 15/06/2003

Um humor inglês de fácil comunicação com o público é o que propõe o diretor Nigel Cole em O Barato de Grace (Saving Grace; 2000). Apesar dos esforços interpretativos de Brenda Bletlyn, que num comovente desempenho no papel central carrega o filme nas costas, a comédia ligeira de Cole é frustrante em suas intenções de, valendo-se de elementos populares, propor uma narrativa subversiva dos valores da sociedade britânica.

Grace fica na miséria após a morte do marido e decide investir na plantação de maconha para sobreviver. Eis todo o roteiro, sem sutileza, sem dó nem piedade. Cole não vai além destes episódios e sua realização é demasiadamente trivial para interessar o espectador mais exigente.