Crítica sobre o filme "Alien Vs. Predador":

Marcelo Hugo da Rocha
Alien Vs. Predador Por Marcelo Hugo da Rocha
| Data: 10/01/2005

Ao que parece, tudo começou a partir de uma brincadeira ou homenagem do pessoal da produção de Predador 2 ao expor dentro de uma nave a cabeça de um Alien como troféu. Bem, preciso conferir este detalhe mais tarde. Com este mote, mais dezenas de milhões de dólares, e outro link para entrelaçar as histórias, neste caso Bishop Weyland, o cyborg de Aliens (86) e Aliens 3 (92), o duelo entre os dois letais monstrengos estava pronto.

Até este encontro, quase depois de uma hora de filme, parece que estamos perdidos numa aventura de pura ficção, com muitas especulações e pouca ação, o que não deixa de ser ruim apesar das confusas informações a respeito da existência de uma pirâmide em pleno deserto gélido de uma ilha perdida próxima da Antártida. Quando os pesquisadores começam a “desaparecer”, mortos pelos aliens e pelos predadores, o confronto entre as criaturas finalmente acontece da forma desejada. E os rounds vão se sucedendo até o ‘grand finale’.

Enquanto isto, os poucos humanóides sobreviventes – e meros coadjuvantes da história – tentam fugir como podem, mesmo que precisem se unir a um dos alienígenas. Daí tudo descamba para uma cooperação ridícula e que acaba estragando o produto final. Que saudades das partidas de xadrez de Kasparov vs. Karpov.