Por Robson Candêo
| Data: 05/08/2011
Considerado o Rei do Blues, B.B. King é americano nascido em 1925 no Mississipi. Teve uma infância muito sofrida e começou a tocar por algumas moedas, até que partiu para Memphis, no Tennessee, onde estava a cena musical na época. Se apaixonou pelo som da guitarra e decidiu então que iria tocar blues, e sua primeira oportunidade surgiu em 1948 quando começou a tocar em um programa de rádio. Seu primeiro sucesso surgiu em 1951 e daà em diante, sua carreira tem sido vitoriosa. Uma curiosidade sobre ele é dar o nome de Lucille às suas guitarras, isso porque em 1949, ocorreu uma briga em um salão em que ele tocava e o mesmo pegou fogo, sendo que B.B. King voltou para salvar sua guitarra escapando por um triz. Quando soube que a briga foi por causa de uma mulher chamada Lucille, ele começou a chamar suas guitarras com este nome para se lembrar de nunca mais fazer uma besteira destas.
B.B. King participou dezenoves vezes do festival de Montreux, e esta é uma das apresentações que ele realizou com sua banda que tem vários integrantes e tocam muito bem, trazendo vários metais com espaço para alguns solos bem legais. O palco é bem grande e tem uma ótima iluminação, e o público é enorme. B.B. King faz incrÃveis solos de guitarra, tem grande presença no palco e faz sozinho o vocal de suas canções, mostrando ótima voz.
O show começa com duas instrumentais executadas pela banda, e é somente na terceira - "B.B. King Intro" que o Rei do blues entra no palco para então começar seu espetáculo com as ótimas "Let The Good Times Roll" e "When It All Comes Down". Destaques nesse show para "Caldonia" que é muito animada; para o excelente solo de guitarra de B.B. King em "All Over Again"; a animada "Why I Sing the Blues"; "Blues Man" que é bem legal; e o swing de "Rock me Baby".
Curiosidade. Alguém já viu algum músico trocar as cordas da guitarra no meio de um espetáculo? Pois é o que acontece durante "Chains of Love" em que uma das cordas da guitarra arrebenta, e B.B. King coloca uma outra nova enquanto canta, sem prejudicar em nada o espetáculo, coisa de mestre!