O famoso Shea Stadium, casa do New York Mets, foi palco de shows memoráveis durante 45 anos. Quem fez o primeiro grande show lá foi os Beatles, e coube à Billy Joel encerrar essa história com um maravilhoso espetáculo. Nesta noite o estádio estava lotado de fãs deste, que é um dos cantores mais populares dos Estados Unidos. A produção é de mega evento, com um palco caprichadíssimo e uma banda enorme com direito até a uma pequena orquestra de cordas. A filmagem foi muito bem feita, captando bem todas as cenas, inclusive da platéia. Billy Joel toca piano (e muito bem) e tem uma voz muito boa, apesar de não ser das mais afinadas. Suas músicas são ótimas e mesclam pop com folk, com muitas delas contando alguma história. O resultado final é um show animadíssimo, onde todos se divertem, cheio de solos tanto da banda quanto de Billy ao piano e a galera indo ao delírio a cada canção.
O show começou com uma introdução instrumental emendada com a ótima “Angry Young Man”; e em seguida vem o grande hit do cantor – “My Life”. Depois de duas músicas menos conhecidas, ele canta “Zanzibar” e ataca com a ótima “New York State of Mind” com a participação do cantor Tony Bennett. “Allentown” é uma música muito boa e em seguida vem a folk “The Ballad Of Billy The Kid”, seguida pela romântica “She´s Always A Woman”. O cantor country Garth Brooks é o próximo convidado para cantar “Shameless”, enquanto que o grande guitarrista John Mayer entra para mostra seu talento na excelente “This is the Time”. Destaque também para a animadíssima “The River of Dreams” (onde ele ainda coloca “A Hard Day’s Night” dos Beatles como música incidental); para o hit “We Didn’t Start the Fire”; a excelente “Scenes From an Italian Restaurant” (deliciosa música com vários tempos diferentes); e a animada “Only the Good Die Young”. O último convidado foi uma grande surpresa, o ex-beatle Paul McCartney, que estava lá no primeiro show nesse estádio e agora está no último, para cantar o grande sucesso dele “I Saw Her Standing There”. O show está chegando ao fim com a ótima “Piano Man” e então Sir Paul volta para cantar a inesquecível “Let it Be”.