Crítica sobre o filme "Nova York, Eu Te Amo":

Viviana Ferreira
Nova York, Eu Te Amo Por Viviana Ferreira
| Data: 30/07/2010
Mais um capitulo da serie de filmes que homenageiam cidades (o anterior foi Paris Eu Te Amo e o próximo homenageará o rio de janeiro) o filme conta com uma serie de curtas que, de uma maneira ou outra retratam a incrível cidade de Nova York. Os diretores responsáveis pelos curtas foram: Faith Akin, Yvan Attal, Allen Hughes, Shunji Iwai, Wen Jiang, Shekkar Kapur, Joshua Marston, Mira Nair, Natalie Portman e Brett Ratner.

Os curtas trazem gente famosa como Andy Garcia, Natalie Portman, Orlando Bloom, James Caan, Ethan Hawke e Robin Wright Penn em situações diversas - disputa pelo mesmo táxi, disputa pelo amor de uma mulher, negociação que envolve diferenças religiosas, flertes e inícios de romances... mas acima de qualquer situação, estes curtas demonstram a necessidade do ser humano de conectar às outras pessoas, onde vivemos em um mundo (e isso ocorre principalmente nas grandes capitais do mundo) onde as pessoas passam despercebidas não sabemos das historias pessoais daqueles milhões de vidas que cruzamos todos os dias.

Este filme da franquia de capitais, alias, destaca-se mais que seu antecessor justamente por conseguir criar um contraponto maior em suas historias e, se o antigo soava vazio pela sua falta de perspicácia (onde apenas o ultimo segmento, de Alexander Payne, tinha maior sentido) este tem mais importância justamente pelos diretores responsáveis conseguirem amarrar melhor suas historias, ainda que as mesmas não soem perfeitas ou magníficas. Por exemplo, em contraponto à leveza de Brett Ratner, que traz Olívia Thirby como musa, o de Yvan Attal é no mínimo surpreendente e original.

Mas um aspecto que não pode ser esquecido neste filme é que ele é um conjunto de curtas, o que faz com que não haja nenhuma historia continua ou aprofundada. Então pra quem não gosta deste tipo de filme, não o veja, pois irá se decepcionar. Aqui não há uma única historia, mas sim varias que denotam uma mesma cidade. Um bom longa, a ser apreciado de modo suave e inteligente. (Viviana Ferreira)