Crítica sobre o filme "Casa Comigo?":

Viviana Ferreira
Casa Comigo? Por Viviana Ferreira
| Data: 23/07/2010
Se existe uma atriz que está no meu rol de favoritas de todos os tempos, é Amy Adams. A atriz, nascida na Itália e naturalizada americana, Amy foi notada pelo mundo do cinema pela primeira vez, ao atuar no longa Junebug - Retratos de Família em 2005, onde sua atuação lhe rendeu uma indicação ao Oscar de melhor atriz coadjuvante. Mas o público só foi conhecer a atriz em Encantada longa da Disney que se tornou um sucesso mundial em 2007, e lhe deu notoriedade. Desde então, Amy vem participando de ótimos projetos como Dúvida (que lhe rendeu sua segunda indicação ao Oscar®), A Vida num Só Dia (onde atuou ao lado de Francês McDormand) e Julie & Julia (onde interpretou Julie Powell). Em Casa Comigo? , Amy faz o que sabe de melhor - a arte de ser adorável, e nos entrega mais uma ótima atuação, no longo mais doce do ano (até agora).

No longa Amy interpreta Anna, uma decoradora de apartamentos que tem uma vida corretamente perfeita e namora há anos o médico Jeremy (Adam Scott). Quando Jeremy vai participar de uma conferencia em Dublin, na Irlanda, Anne, por causa de um conselho de seu pai Jack (John Lithgow, sempre ótimo), resolve ir atrás de Jeremy, pois, segundo uma lenda irlandesa, as mulheres em ano bissexto podem pedir seus namorados em casamento na data de 29 de fevereiro. Só que claro, algo acontece no caminho e Anna vai parar no país de Gales, onde conhece Declan (Mathew Goode, sempre competentíssimo), homem totalmente diferente dela que terá a missão de levar a jovem até Dublin...mas muitas coisas ainda irão acontecer durante o caminho.

O filme é uma delicia...com ótimas atuações, onde Amy claro, brilha mais uma vez (e ela e Goode tem ótima química), e o roteiro da dupla Deborah Kaplan e Harry Efront (de O melhor amigo da Noiva e Josie e as gatinhas) não compromete. Mas na parte técnica, os destaques vão mesmo pra linda trilha de Randy Edelman (de o Último dos Moicanos) e a fotografia de Newton Thomas Sigel (fotógrafo sempre presente nos projetos de Bryan Singer).

O longa é gracioso, justamente por ser doce. E, por mais que possa ser previsível e cheio de clichês, quando trata-se de um filme que consegue ser previsível mas adorável, não se nota tanto seus defeitos. (Viviana Ferreira)