Crítica sobre o filme "Rolling Stones, The: Stones in Exile":

Robson Candêo
Rolling Stones, The: Stones in Exile Por Robson Candêo
| Data: 20/07/2010
Para quem não sabe, os integrantes do Rolling Stones, tiveram problemas com o Fisco da Inglaterra (país onde moravam), no ano de 1969. Eles então, se refugiaram na França onde compuseram um dos melhores álbuns de todos os tempos já lançados, o Exile on Main Street que foi lançado em 1972 como um álbum duplo.

Este documentário foi montado com muitas fotos e imagens antigas feitas enquanto eles estavam morando na França, e a linha narrativa é montada somente com depoimentos dos Stones, das esposas, dos amigos, dos músicos que participaram das gravações, e pessoas próximas a eles, que ajudaram a contar essa parte da história do grupo. Como música de fundo, as canções do álbum logicamente.

O filme mostra como era a convivência entre eles, o que faziam para se divertar, os sentimentos que eles tinham sobre esse exílio, como eram as gravações na casa de Keith Richards, sem qualquer estrutura, e onde eles tinham que se dividir pelos cômodos para tocarem nos ensaios e gravações.

Entre as cenas, há muitas imagens dos ensaios e até duas músicas completas gravadas de apresentações ao vivo. O filme também mostra o lado degradante, onde o consumo de álcool, e drogas, era em excesso, o que quase levou Keith Richards e sua esposa Anita à ruína. Por fim, é mostrado o momento em que eles decidiram encerrar as gravações e ir para os Estados Unidos, onde finalizaram o álbum e obter todo o sucesso que tiveram.

Tanto o início como o fim do filme, trazem alguns comentários de famosos, entre eles Will.I.Am., Sheryl Crow, Benicio del Toro e Martin Scorsese.