Crítica sobre o filme "Diana Krall: Live in Rio":

Robson Candêo
Diana Krall: Live in Rio Por Robson Candêo
| Data: 16/06/2009
A musa canadense Diana Krall é a estrela de uma nova geração de cantoras de jazz surgidas nos últimos 15 anos. Já lançou vários álbuns, com ótima vendagem e também ganhou dois Grammy, um de melhor intérprete de jazz pelo CD “When I look in Your Eyesâ€, e outro como Melhor Gravação de Jazz. Diana começou a tocar pianos aos 4 anos de idade, influenciada pelos pais que eram músicos. Aos 17 anos ganhou uma bolsa de estudos para o Berklee College of Music e aos 19 foi descoberta pelo baixista Ray Brown. É casada com o músico Elvis Costello.

Diana Krall é uma apaixonada pela nossa Bossa Nova e demonstrou isso realizando esse show no Rio de Janeiro que é o lugar onde esse gênero musical nasceu. No show ela canta Standards e algumas bossas, tocando e cantando do jeito que só ela sabe, e acompanhada do seu excelente quarteto e também da orquestra do Rio de Janeiro. Há muitos espaços para solos individuais, que são muito bem aproveitados pelos músicos. O palco é grande, com uma produção simples, mas muito bonita, e tem uma excelente iluminação.

Diana começa o show bem animado com "I Love Being Here With You" de Peggy Lee, e em seguida vem "Let´s Fall in Love" de Cole Porter (um dos favoritos de Diana). Então a Orquestra do Rio de Janeiro entra em cena na lenta "Where or When", e segue tocando em mais algumas canções. No show Diana também apresenta "Frim Fram Sauce" de Nat King Cole; a clássica e animada "Cheak to Cheak" (de Irving Berlin e interpretada pela primeira vez por Fred Astaire); a excelente "Let´s Face the Music and Dance"; a outra ótima e bastante conhecida "Every Time We Say Goodbye" e a animada "I Don´t Know Enough About You". Vale um destaque em separado para a sequência de bossas que Diana canta: iniciando com "So Nice" que é uma versão em inglês para Samba de Verão, "Quiet Nights" que é a versão de Corcovado, "Este Seu Olhar" em português mesmo e com todo o sotaque, e "The Boy From Ipanema" que é uma versão para a clássica Garota de Ipanema. Nessas bossas, o público participa ativamente cantando junto com Diana em momentos de arrepiar.