O Deep Purple surgiu em 1968 com o nome de Roundabound. Foi o vocalista Ritchie Blackmore quem sugeriu que o nome da banda mudasse para Deep Purple, título de uma música que sua avó gostava. Seu primeiro single lançado atingiu o quinto lugar das paradas norte-americanas, sucesso que não se repetiu nos primeiros álbuns. Após algumas mudanças nos integrantes, a banda então decide gravar um rock pesado que a colocou no primeiro time de rock da época. O auge foi alcançado com o álbum “Machine Head” de 1972, que trouxe os clássicos “Highway Star” e “Smoke on The Water”. A banda, considerada como um dos grupos mais importantes da década de 71, teve várias mudanças de seus integrantes, sendo que foi um dos grupos que mais trocou de músicos na história do rock´n´roll. Um das bandas mais importantes do hard rock, eles colecionaram grandes sucessos e alguns fracassos retumbantes. Ainda assim o Deep Purple continua vivo e disposta a encarnar o velho espírito rock´n´roll em turnês pelo mundo.
O show foi apresentado em um lugar de tamanho médio, lotado de fãs. A produção é simples, mas caprichada. A banda dispensa apresentações, pois são músicos de renome, que fazem grande sucesso individual, e tocando nesse grupo então, eles se completam. O vocal de Ian Gillan é ótimo, e garanto que eles tocam hoje tão bem quanto faziam nos tempos áureos da banda, embora os puristas prefiram a formação que tinha Ritchie Blackmore.
O show começa quente com "Woman From Tokyo", seguida por "Ted The Mechanic". Depois the "Mary Long", vem "Lazy" que é ótima, e tem uma excelente parte instrumental. A próxima música é "No One Came", e depois vêm as primeiras lentas, a ótima "sometimes I Feel Like Screaming" e "Fools" que é cheia de solos. Ainda destaco os sucessos "When a Blind Man Cries"; "Smoke on the Water" que é a mais conhecida deles e que tem um dos rifs de guitarras mais famosos da história da música; "Speed King" que tem solos individuais de todos; o hit antigo "Hush"; e para encerrar a ótima "Highway Star".