Por Robson Candêo
| Data: 04/02/2009
Banda de rock alternativo com uma sonoridade bem diversa, o grupo foi formado em Chicago em 1988 e já venderam mais de 30 milhões de álbuns. O grupo se separou em 2000 e em 2007 foi reformulado pelo guitarrista e lÃder Billy Corgan, voltando à ativa com força total. Esse DVD duplo comemora os 20 anos de carreira da banda e traz um documentário sobre essa volta e um show.
O documentário tem 102 minutos e inicia contando sobre a separação e o retorno do grupo, e mostra então a banda em Ashville, nesta pequena cidade dos Estados Unidos onde eles realizaram vários shows em um lugar chamado Orange Peel, cuja capacidade é de nem 1000 pessoas. São mostradas algumas músicas que Billy compôs ali mesmo, cenas dos contatos deles com os fãs e muitos depoimentos dele e dos colegas sobre o momento passavam. Depois a banda seguiu em turnê e há trechos de várias das apresentações tanto em Ashville como no Fillmore Auditorium (onde realizaram 11 shows com a casa lotada), junto com muito mais depoimentos. Basicamente o filme traz o que o lÃder Billy Corgan pensa, o que é até egocêntrico demais, mas dá para captar bem o que ele pensa e principalmente a aparentemente frágil estrutura psicológica do lÃder da banda.
O show tem a duração de 146 minutos e foi gravado no Fillmore Auditorium, em São Francisco - California. São 12 câmeras que registram muito bem o espetáculo. O local é bem grande, e foi montado um palco bem caprichado com uma iluminação bem escura para dar o clima. A banda é excelente, Billy tem uma boa voz e as canções são ótimas. As primeiras músicas são bem lentas, iniciando com "The Rose March" e as inéditas "Peace + Love" e "99 Floors". O ritmo então muda para algo mais pesado com a canção "Blue Skies Bring Tears" e a ótima (quase instrumental) "Superchrist" que tem como destaque a bateria. Depois de "Lucky", vem a excelente "Starla" (que começa bem calma e termina pauleira). O ritmo acalma novamente com "Death from Above", "The Crying Tree of Mercury" e "Winterlong". O show volta a ficar pesado com "Heavy Metal Machine" e a nova "Untitled" que também é muito boa. Depois de uma quebrada no ritmo com a lenta "No Surrender" (que também é nova), vem a música mais longa - "Gossamer" que dura 33 minutos e é repleta de solos sem ser cansativa. O espetáculo finaliza com "Zeitgeist"