Crítica sobre o filme "Tihuana: Tropa de Elite – ao Vivo":

Robson Candêo
Tihuana: Tropa de Elite – ao Vivo Por Robson Candêo
| Data: 25/08/2008
A banda Tihuana surgiu em São Paulo no de 1999. Eles tocam uma mescla de punk rock com hard rock e até reggae, mas nada muito pesado. Logo no álbum de estréia ganharam um disco de ouro e é desse álbum a música “Tropa de Elite†que ficou famosa após o lançamento do filme homônimo.

Este show foi gravado na Zona Leste de São Paulo, ao ar livre, em um palco enorme e com um produção legal. O público é bem grande e todos cantam o tempo todo junto com a banda. Por falar em banda, eles são ótimos, os vocais são bem executados e há alguns músicos de apoio tocando com eles. Vale também falar sobre a filmagem que tem ótima direção.

O show começa com "Praia Nudista" que tem uma levada reggae muito boa, e depois vem "Na Parede do Quintal" que é um rock bem legal. "Que Ves?" é uma versão da banda para esta ótima música de uma banda argentina chamada Divididos; e aproveitando o clima mais calmo eles cantam a romântica "De Longe". A primeira participação é de Zeider do grupo Planta e Raiz que canta com eles o hit "Por Que Será?" seguido por "Eu Vi Gnomos". Já "Clandestino" teve a presença de Laércio da Costa na percussão e prestem atenção na letra quando eles dizem que Marijuana é legal, então lembro que as coisas realmente mudaram porque há pouco tempo atrás eles teriam problemas sérios com a lei ao fazer apologia às drogas. A lenta "Um Dia de Cada Vez" é seguida pelo sucesso "Renata", a última canção calma do espetáculo. A entrada no palco de Di Ferrero e Gee Rocha do NX Zero marcam uma virada no repertório, trocando músicas mais calmas por um rock pesado, e eles cantam junto com o grupo a música "Bote Fé!"; seguida por "É Guaraná" e o sucesso "Pula", este último com as imagens cheias de efeito (embora não tenham me agradado muito). A próxima participação é de MC Junior, MC Leonardo e DJ JF para cantar o "Rap das Armas" e para encerrar o show o grande sucesso "Tropa de Elite" com a participação de André Ramiro, que fez o papal de Matias no filme.