Crítica sobre o filme "Be Cool - O Outro Nome do Jogo":

Marcelo Hugo da Rocha
Be Cool - O Outro Nome do Jogo Por Marcelo Hugo da Rocha
| Data: 29/08/2005
O Nome do Jogo (1995) era um filme bacana ou cooldo início ao fim. Também baseado numaobra de Elmore Leonard, expediente usado por Tarantinoem Jackie Brown (1997) e Steven Soderbergh em IrresistívelPaixão (1998), Be Cool é o mais fracodestas adaptações mesmo com John Travoltae Uma Thurman no elenco, repetindo de certo modoa aventura musical em Pulp Fiction.

Travoltaestá de “volta†com ChiliPalmer, um gangster light que agora pretende apostarsua grana na indústria fonográficaao se encantar com a voz de uma cantora desconhecida.O problema é que ela tem um contrato com outrosujeito (Harvey Keitel) e que irá fazer detudo para não perdê-la. Paralelamente,há outros espertalhões que querem tiraruma vantagem do talento da garota, Vince Vaughn numpapel até divertido e Cedric The Entertainermentido entre capangas barra-pesada. O fio de históriaserve de pretexto para reunir atores consagradosnuma comédia “de ação†comedidacom raros momentos devido a dois personagens específicos:um ator gay frustrado e que trabalha de guarda-costas,o brutamontes The Rock, e o rapper Andre Benjamin(do Black Eyed Peas) como um desajeitado capanga.

Dequalquer forma, não estraga o divertimentomuito menos deixa qualquer arrependimento. Em breve,numa sessão “tela quenteâ€.