Crítica sobre o filme "Gilberto e Gilmar: Ao Vivo":

Robson Candêo
Gilberto e Gilmar: Ao Vivo Por Robson Candêo
| Data: 25/07/2008
Os irmãos Gilberto e Gilmar entraram na carreira artística ainda crianças com 7 e 9 anos e logo depois gravaram um disco e começaram a cantar e a fazer teatro no circo, onde ficaram por 15 anos. Depois conseguiram fazer sucesso com um de seus discos e então começaram a fazer shows sozinhos pelo Brasil.

Este DVD foi gravado em um Circo em Indaiatuba, que estava lotado de fãs da dupla que cantam o tempo todo, agitando os braços e mostrando muito carinho com eles. Eles cantam muito bem, têm uma presença de palco muito boa e a banda é ótima, sem contar alguns bailarinos que fazem coreografias em algumas canções. O repertório traz uma mescla de músicas animadas, canções românticas e também músicas tristes daquelas para curtir dor-de-cotovelo. São vários sucessos, iniciando com "Nóis Não Vive Sem Muié" seguida por "Tá Ruim Mais Tá Bom". A primeira participação foi de Hermes do Grupo Uirapuru que cantou com eles a música "Demorô" e o maior sucesso do Hermes, a clássica "Uirapuru" (N.A. 30 dias depois de cantar com eles o cantor Hermes faleceu). Destaque também para "Tadim Tadim" que tem um ritmo que mescla música sertaneja com jovem guarda; para "Os Verdes Campos da Minha Terra" que teve a participação do cantor Agnaldo Timóteo; a triste "Só Mais Uma Vez"; a clássica sertaneja "Cuitelinho"; "Mágoa de Boiadeiro" que é uma clássica com a presença da dupla Pedro Bento & Zé da Estrada; para a divertida "Pé de Lã"; também para o coral de crianças da L.B.V. que acompanhou a dupla na canção "É Jesus" e ao final uma bastante conhecida deles, a ótima "Música da Saudade".