Crítica sobre o filme "U2: Popmart – Live from Mexico City":

Robson Candêo
U2: Popmart – Live from Mexico City Por Robson Candêo
| Data: 01/02/2008
A banda irladesa U2, não só é uma das mais famosas em atividade, como também vai ficar na história da música como um das que mais colecionou marcas, seja em vendagens, fãs, públicos em seus mega espetáculos, ou participações em shows por causas humanitárias, entre outros. Com grandes sucessos emplacados em praticamente todos os discos que lançaram, a banda estava em uma fase mais eletrônica na época do álbum Pop que rendeu a turnê PopMart Tour. Gravado na Cidade do México em 1997, onde o palco é digno de um mega-espetáculo, com uma grande produção, um super telão ao fundo e um arco gigante satirizando grandes redes de consumo como o Mc Donald´s que claramente inspirou o arco dourado. A banda dispensa qualquer comentário, pois são excelentes músicos, fazem ótimos solos o show inteiro, a música deles é um rock genial e Bono tem boa voz e grande carisma.

O show começa com a banda entrando no palco em meio à multidão e Bono vestido de lutador de boxe (imitando gestos e tendo inclusive uma camiseta cujo desenho imita um peito musculoso de um lutador), enquanto The Edge entra vestido de cowboy (um de seus visuais preferidos). A primeira música é "Mofo" que é seguida pela clássica "I Will Follow". "Gone" antecede um dos hits mais recentes (na época), "Even Better Than The Real Thing"; depois da ótima "Last Night on Earth", vem outra bastante tocada por eles nos shows, a excelente "Until the End of the World"; As três seguintes são músicas inesquecíveis do U2, "New Year´s Day" (com o público acendendo os isqueiros e fazendo um lindo efeito visual que fica incrível quando Bono pede que apaguem as luzes do palco), "Pride (In The Name of Love)†que teve a bela participação da platéia no final, e por fim "I Stilll Haven´t Found What I´m Looking For" que leva esse mesmo público ao delírio; a próxima é a linda "All I Want Is You" que é totalmente romântica mas tem um rif de guitarra fantástico e em seguida, Bono e The Edge vão ao centro do palco com seus violões para um momento mais íntimo, onde executam sozinhos "Desire" (onde Bono faz uma frustada tentativa de emendá-la com a latina canção "La Bamba") e "Staring at The Sun"; e então The Edge troca o violão pela guitarra e sem Bono faz também o vocal da clássica "Sunday Blooday Sunday" com um arranjo totalmente diferente, deixando a música bem lenta. O show então volta a pegar fogo com "Bullet the Blue Sky" com uma bela performance de Bono no palco; mas fica lento de novo com "Please". "Where The Streets Have no Name" uma das músicas de maiores sucessos do grupo leva o público novamente ao delírio em um dos momentos de maior destaque neste espetáculo. Após a banda se retirar do palco, é executada a gravação de um mix instrumental da música "Lemon", e depois dela, um grande limão que estava parado ao lado do palco, se desloca mais para o meio, e após se abrir, revela que os quatro rapazes estão dentro dele e então eles saem para cantar "Discothèque" e emendam com "If You Wear That Velvet Dress". Na hora de cantar "With or Without You", outra inesquecível canção deles, Bono faz o tradicional gesto de puxar uma garota para o palco para cantar abraçado a ela por um tempo e no final repete o pedido para apagar as luzes do palco e mostrar a linda cena da platéia acendendo e apagando milhares de isqueiros. A banda sai novamente e volta para o Bis, onde executam "Hold Me, Thrill Me, Kiss Me, Kill Me", uma canção pesada que é do filme Batman Forever; a excelente "Mysterious Ways"; a linda "One" que voltou a ser bastante tocada; e para encerrar o show uma mais desconhecida, "Wake Up Dead Man".