Crítica sobre o filme "Terço, O: Ao Vivo":

Robson Candêo
Terço, O: Ao Vivo Por Robson Candêo
| Data: 22/01/2008
Depois de quase 40 anos de estrada, o grupo de rock progressivo nacional O Terço, lança seu primeiro DVD, fruto de uma reunião especial que deve acontecer com alguma frequência para os shows de lançamento deste trabalho. O grupo foi criado por Sérgio Hinds e teve inúmeras formações, sempre gravando álbuns durante esses anos todos. Há pouco tempo, os integrantes que fizeram a melhor formação da banda (Sérgio Hinds, Flavio Venturini, Sergio Magrão e Moreno), decidiram voltar a tocar juntos, mas Moreno faleceu pouco depois. Então eles convidaram o músico Sergio Melo para a bateria e estão de volta ao mercado, embora não tenham abandonado suas carreiras individuais ou em grupo, caso de Magrão que é integrante do 14 Bis. O show foi apresentado no Canecão em São Paulo, onde foi montado um palco relativamente simples. O som deles é o rock progressivo, bastante inspirado no som do Yes, e eles tocam como poucos, fazendo excelentes solos.

O show começa com "1974", uma excelente canção instrumental com vários tempos, que mostra toda a potencialidade dos integrantes do grupo e que dura nada menos do que 14 minutos; depois vem "Tributo ao Sorriso", uma música legal com uma boa letra; "Guitarras" é outra música instrumental e depois dela tem "P.S. Apareça"; Na linda música "Pássaro" aparecem os primeiros convidados, o músico Ruria Duprat que tocou teclados e Irinéia Ribeiro no vocal, ela que é viúva de Moreno, antigo integrante do grupo; A ótima "Casa Encantada" merece destaque e depois dela tem "O Vôo da Fênix"; "K" é uma instrumental e depois dela tem um grande solo de bateria de Sérgio Melo, emendado com um solo de teclados executado pelo mesmo Sérgio; "Sentinela do Abismo" é uma música bem curtinha com Flavio Venturini no vocal e teclados que é acompanhado do Quarteto Uirapuru nos violinos; o próximo convidado é o músico Marcus Viana que toca o seu violino na música "Criaturas da Noite", novamente com a presença do Quarteto Uirapuru e de Ruria Duprat nos teclados; a instrumental "Suíte" teve novamente a participação de Duprat e de Viana; e o show encerra com "Cabala" que é bem legal e que contou novamente com Duprat nos teclados.