Crítica sobre o filme "Paranóia":

Rubens Ewald Filho
Paranóia Por Rubens Ewald Filho
| Data: 26/12/2007

Não há dúvida que o novo adolescente queridinho de Hollywood é aquele rapaz de nome esquisito, que estrelou Transformers, e está fazendo o Indiana Jones jovem na nova aventura de Spielberg. Chama-se Shia LeBoeuf e teve a sorte de também fazer sucesso com outro filme, que está em cartaz nos cinemas. Na verdade, uma “fitinha Bâ€, relativamente modesta, que mal esconde o fato de que é uma imitação do clássico Janela Indiscreta de Hitchcock. Chama-se aqui Paranóia e no original “Disturbia†(brincando de se passar na “Suburbiaâ€, condomínio de classe média).

Bem dirigido por um especialista em fitas do gênero, D.J.Caruso de Tudo por Dinheiro (“The Salton Sea†- 2002), é sobre um rapaz que é condenado a ficar em casa - e é controlado por uma espécie de pulseira que dá sinal cada vez que sai do perímetro permitido -, e que se diverte observando os vizinhos de binóculo. Até desconfiar que um vizinho, Mr. Turner (David Morse), pode ser um maluco assassino. Com a ajuda de dois adolescentes, uma garota e um nerd, vai tentar investigar, arriscando a vida de todos.

Não é difícil descobrir o final, mas, o filme é eficiente, principalmente se você não conhece o original. (Rubens Ewald Filho na coluna Clássicos de 5 de outubro de 2007)