Crítica sobre o filme "Jethro Tull: Live at Montreux 2003":

Robson Candêo
Jethro Tull: Live at Montreux 2003 Por Robson Candêo
| Data: 08/11/2007
Banda de Rock progressivo, que tem como diferenciador, a flauta tocada pelo vocalista, o grupo britânico Jethro Tull tem uma legião de fãs pelo mundo e já contabilizam quase três mil shows apresentados. Esta é até agora a única apresentação do grupo no famoso Festival de Montreux e aconteceu em 2003. O palco é grande, com uma bela produção. A banda é excelente, tocam muito bem, com destaque para a flauta de Ian Anderson que tem grande presença no palco e boa voz, mas os outros também têm seu espaço para belos solos. O show traz um apanhado da carreira deles, ressaltando que várias músicas são somente instrumentais ou praticamente sem vocal. O espetáculo começa semi-acústico e depois fica bem elétrico. A primeira música é "Someday The Sun Won´t Shine For You" um ótimo blues com Ian solando muito bem uma gaita harmônica. Destaque também para a calma "Life is A Long Song" que é um clássico do grupo; "Bourée" que Ian anuncia como o pior jazz que existe mas soa muito mais como uma bela canção andina; "Pavane" que tem um ritmo flamenco; a ótima "Eurology" com um ritmo muito legal e que tem o acordeon como um dos instrumentos principais; para mais duas clássicas, as ótimas "Living in the Past" e "Nothing is Easy"; o ritmo bem legal de "Beside Myself"; e também para as longas "My God" e "Budapeste", cheia de solos e muito legais. Não podia faltar ainda a clássica "Aqualung" e o show encerra com mais uma bem conhecida dos fãs, a agitada "Locomotive Breath". Faltou falar da convidada da noite, Masha que participa nos vocais de "Dot Com".

Além do DVD foi lançado um CD duplo com todas as músicas do show.