Crítica sobre o filme "Maria Bethânia: Pedrinha de Aruanda/Bethânia Bem de Perto(Duplo)":

Robson Candêo
Maria Bethânia: Pedrinha de Aruanda/Bethânia Bem de Perto(Duplo) Por Robson Candêo
| Data: 23/10/2007
Pedrinha de Aruanda (61 minutos, widescreen)

Este filme de Andrucha Waddington registra um pouco da vida de Maria Bethânia, destacando também sua mãe, Dona Canô, que dá alguns depoimentos importantes sobre a filha. O filme começa com a cantora no show na concha acústica em Salvador, em comemoração ao seu aniversário de 60 anos, mostrando por inteiro a música final que ela cantou, a clássica "Gita" de Raul Seixas. Depois mostra a missa em Santo Amaro, sua cidade natal, realizada em homenagem ao aniversário. As cenas depois são mais íntimas, mostrando a cantora em um ambiente familiar, seja dentro do carro indo com o irmão de Salvador para Santo Amaro, onde recordam várias coisas, ou na casa da mãe, onde revive belas recordações. Nesse ínterim Bethânia canta algumas canções sozinha ou com o irmão Caetano e depois fazem uma roda de viola, Bethânia, Caetano e Dona Canô, acompanhados do violão do maestro Jaime Alem, onde cantam "Chuá Chuá", "Oração de Mãe Menininha", "Felicidade", "Tristeza do Jeca" e "Gente Humilde", entre outras. É um momento muito legal e totalmente improvisado.

Bethânia Bem de Perto (33 minutos, standard)

Este filme de Júlio Bressane e Eduardo Escorel, foi feito em 1966 e está em preto e branco. Bethânia tinha 20 anos e mal havia acabado de chegar ao Rio de Janeiro para substituir Nara Leão no show Opinião. O documentário procura mostrar a cantora no seu dia a dia, discutindo com os músicos como prefere cantar uma determinada música, e até recebendo uma proposta para fazer uma turnê de duas semanas na Europa. No filme aparecem além da cantora, o irmão Caetano Veloso, os amigos Rosinha de Valença, Susana de Moraes e Jards Macalé.