Por Edinho Pasquale                            
                         
                        
                        
                         |  Data: 18/07/2007 
                        
                        					  
                            Desde o tÃtulo, a verdade e as possibilidades poderiam levar a um pré conceito: mais um daqueles filmes piegas, melodramáticos, para americanos de boa vontade. Após assistir ao filme, estes clichês (sim, os crÃticos também são acostumados a esta palavra, a de julgar pelas aparências ou ainda pelo que “são cenas comuns, de fácil compreensão, numa sucessiva e irritante sensação de que já se viu nisso antesâ€) acabam sendo derrubados pelo forte elenco, Will Smith está bem acima das expectativas (ganhou o Oscar® de Melhor Ator  , com sensibilidade e até humildade (algo que lhe faltara em outros filmes depois de algum sucesso). 
É claro que se trata de um dramalhão, mas os Ãcones dos nos 80, onde se passa a trama, nos remete a situações até atuais. Se o “american way of life†está evidente na perspectiva final da época dos “yuppiesâ€, há alguns toques importantes, como a perseverança, a força interior e, acima de tudo, a vontade está acima de tudo. Com bela direção de atores, com um roteiro que flui a contento, destilando emoções (pena, emoção, comédia, lágrimas), o filme realmente emociona, sem ser piegas, ainda ais por se tratar de uma história verÃdica (até que se prove ao contrário). Acima da nossa realidade, onde o sucesso nos noticiários são motivados pela corrupção e falta de governo, o filme acaba mostrando um caminho diferente do “nunca antes neste paÃsâ€, frase da moda. Veja sem preconceitos e se sensibilize. Tenha pelo menos um ingrediente importante que o cinema sempre, desde Chaplin e “A Felicidade Não Se Compraâ€: somos humanos acima de tudo e de todos.