Crítica sobre o filme "Alice Cooper: Live at Montreux - 2005":

Robson Candêo
Alice Cooper: Live at Montreux - 2005 Por Robson Candêo
| Data: 25/07/2006
Alice Cooper é o mestre do rock horror, também chamado de shock rock, e influenciou gerações de metaleiros com suas apresentações teatrais e escandalosas que sempre simularam muito sangue e violência. No início era o líder da banda e acabou adotando o nome do grupo como se fosse seu próprio nome, até decidir seguir sozinho. A banda é ótima, todos feras, incluindo Eric Singer que é ex-baterista do Kiss. Alice tem uma ótima presença no palco, e se apresenta de maneira teatral como sempre, mostrando grande forma. Em algumas canções e em boa parte das músicas do álbum “Welcome to My Nightmareâ€, Alice conta com as performances teatrais de sua filha.

Nesta apresentação em Montreux, Cooper apresenta vários de seus clássicos, com duas boas músicas de seu álbum recém-lançado, “Dirty Diamonds†e “Woman of Mass Distraction. Também tiveram outras poucas canções recentes e todas as outras são antigas. O palco montado é grande e tem uma produção bastante caprichada e uma ótima iluminação.

Destaque para “Be My Lover†que tem uma letra muito legal; “I Never Cry†que é um grande sucesso de Alice e é uma música lenta, em meio a tanto rock pesado; “The Black Widow†que é só instrumental e teve um belo solo de bateria; e também para as músicas do álbum conceito “Welcome to my Nightmare†apresentadas no meio do show, com toda a teatralidade exigida no melhor momento do espetáculo, que finalizou com a famosa cena de Alice sendo guilhotinado.