Crítica sobre o filme "Red Hot Chili Peppers – Live At Slane Castle":

Robson Candêo
Red Hot Chili Peppers – Live At Slane Castle Por Robson Candêo
| Data: 14/01/2004
Tudo começou quando o vocalista Anthony Kiedis e o baixista Micheal “Flea†Balzary (que se conheceram no colégio no final dos anos 70), decidiram montar uma banda em 1083. Formaram então o Red Hot Chili Peppers juntamente com o guitarrista Hillei Slovak e o baterista Jack Irons.

Inicialmente eles adotaram o nome de Tony Flow and the Miraculously Majestic Master of Mayhem, mudando logo para Red Hot Chili Peppers.

Muitas alterações ocorreram na banda até atingirem o sucesso em 1991, inclusive com a morte de Slovak por overdose, logo após deixar a banda.

O estilo da banda é um som pop rock com uma mistura de rock pesado, funk, punk e hip-hop.

Este show foi gravado ao vivo na Irlanda no famoso Slane Castle. O palco é bem grande com um grande telão ao fundo dividido em 4 partes. Já o público é imenso, muita gente mesmo.

A iluminação é ótima com um grande jogo de luzes.

Vale destacar a visão iluminada do castelo ao fundo que dá um toque todo especial nas imagens.

Várias câmeras captam as imagens, com uma excelente direção, trazendo ângulos ótimos e diferentes, inclusive do público. Também nota-se que a troca de imagens segue o ritmo da música, de uma maneira bem interessante.

A banda é ótima, tocam muito bem e o vocalista tem boa voz. Também há uma movimentação muito boa no palco do vocalista, baixista e guitarrista que não param um minuto.

As músicas são ótimas, a maioria sucessos da banda, como ‘By The Way’, ‘Scar Tissue’, ‘Around the World’, ‘Universally Speaking’, ‘The Zephyr Song’, ‘Otherside’, ‘Give it Away’, ‘Californication’ e ‘Under the Bridge’. É um ótimo apanhado da história da banda.

O Show começa quente com a ótima música ‘By The Way’, continuando com outros grandes sucessos.

O desenvolvimento é muito bom não perdendo a força em nenhum momento.

Destaque para o final, quando a banda volta ao palco e inicia uma seqüência de solos, começando na bateria, passando pelo trompete e encerrando com baixo e guitarra acústica. Na seqüência uma grande execução da música ‘Californication’ seguida por ‘Under the Bridge’ que contou com o público fazendo a 2a. voz. Sem dúvida alguma esta é a melhor parte do show.