Crítica sobre o filme "Combate na Escuridão":

Marcelo Hugo da Rocha
Combate na Escuridão Por Marcelo Hugo da Rocha
| Data: 27/10/2005
Não leve em consideração à propaganda da capa que afirma ter “sequência de guerra com a intensidade de O Soldado Ryanâ€. É completamente enganosa. De qualquer sorte, Combate na Escuridão é o filme de guerra mais estranho que assisti. Os frequentes delírios (representado por imagens) de um dos soldados desertores deixaria encabulado o diretor Terrence Malick de Além da Linha Vermelha. E as tais crianças do orfanato, são todas excepcionais, inclusive uma sem as duas pernas, mas todas com armas na mão.

Como diria o tutor delas aos soldados, “para elas, a guerra é como fosse um jogoâ€. Talvez para o Bush também, mas esta é outra história. De fato, há algum requinte na produção, com flashbacks oportunos e uma trilha sonora adequada. A única ação considerável é a tentativa de um pelotão alemão invadir o prédio onde se encontram os sobreviventes entrincheirados. Fora isto, parece que estamos prontos para cruzar a fronteira de gêneros e alcançar o norte do terror, e esta “praia†conhece muito bem o diretor, responsável por filmes B como Massacre da Serra Elétrica 3, A Noite do Espantalho entre outros. De qualquer jeito, dispensável.