Crítica sobre o filme "Bryan Adams – Live At Budokan":

Robson Candêo
Bryan Adams – Live At Budokan Por Robson Candêo
| Data: 27/08/2003
Considerado o melhor artista Pop Canadense, Bryan Adams começou sua carreira com 17 anos, formando sua primeira banda profissional e caindo na estrada. Quatro anos depois (em 1980) gravou seu primeiro disco, mas foi só a partir do seu terceiro álbum em 1983 que ele chegou as paradas de sucesso com o hit Straight From the Heart. O álbum seguinte, Reckess, ficou um bom tempo em primeiro lugar da Billboard, arrancando um disco quíntuplo de Platina.

Bryan já participou do Live Aid (1985); da “caravana†Conspiracy of Hope, da Anistia Internacional; do Freedomfest, montado para Nelson Mandela; da versão ao vivo de The Wall nas comemorações da queda do muro de Berlim; foi o primeiro artista ocidental a se apresentar no Vietnã após a guerra; e já dividiu o palco inclusive com o tenor italiano Luciano Pavarotti. Bryan também tem em seu currículo uma apresentação feita para o Papa João Paulo II.

Bryan é um desses roqueiros que emplacam os maiores sucessos com suas músicas românticas. Sucessos como Straight From the Heart, Heaven, Have you Ever Really Loved a Woman (tema de Don Juan de Marco) e (Everything I Do) I Do It For You (tema do filme Robin Hood). Sua maior influência foram os Beatles e desde criança já desejava entrar para o mundo da música. É vegetariano, não tem manias de estrela, é uma pessoa simples que adora futebol e pratica Off Road.

O show foi feito em um grande lugar, com um bom palco e ótimo público. A iluminação apresentada é simples e eficiente.

O jogo de imagens é bom e várias vezes são apresentadas duas imagens simultâneas em dois quadros. Particularmente acharia melhor se tivesse cenas multiângulo.

Bryan canta muito bem com boa afinação. As músicas são ótimas variando do pop rock ao romântico. O público aplaude bastante e canta também em alguns momentos em uma animação característica da boa platéia japonesa.

A banda é composta somente do cantor tocando baixo, mais um baterista e um guitarrista. São poucos instrumentos, mas tão bem tocados que qualquer outro não faz falta.

O show começa com alguns rocks e esquenta bastante o público. Destaque para os sucessos ‘Can´t Stop This Thing We Started’, ‘Summer Of ´69’ e ‘It´s Only Love’. Bons momentos no show, com o público cantando alguns trechos em ‘Summer Of ´69’ e um grande solo de guitarra em ‘It´s Only Love’.

A música tema do filme Robin Hood, ‘(Everything I Do) I Do It For You’ é executada somente com o violão do cantor e a guitarra aparecendo somente para um solo. Um ótimo momento, muito aplaudido.

’Cuts Like a Knife’ é outra música muito boa em que o público dá uma grande ajuda.

Na música ‘When You´re Gone’, um fato inusitado. Ele chama da platéia uma das fãs, conversa um pouco com ela, dá a ela a letra da música em um papel e pede para ela cantar junto com ele. Ela é desafinada, mas se esforça bastante.

Outra música muita aplaudida que não poderia faltar, é o tema do filme Don Juan de Marco, ‘Have You Ever Really Loved A Woman’?

’Heaven’ é um dos sucessos românticos mais antigos do cantor, que está com um arranjo diferente e bonito num grande momento do show.