Com Tony Jaa, Mum Jokmok, Pumwazree Yookamol

Uma pequena vila do interior do país corre grande perigo depois que roubam seu grande protetor, a estátua sagrada Ong-Bak. Um jovem guerreiro é designado para recuperar a estátua e livrar a sua vila de uma terrível maldição.

Desde O Grande Dragão Branco (1988) não se ouvia falar num grande lançamento de um lutador como em Ong-Bak. E nome do sujeito é Tony Jaa, tailandês e praticante de Muay Thai. Por enquanto, não se mudou para Hollywood, mas já fez nome no circuito asiático. A história é singela como qualquer filme de artes marciais, mas há elementos que colaboram com a produção como a repetição por outros ângulos de golpes fatais. Talvez a mão de Luc Besson como produtor executivo, mas não creditado, ajudou em muito.

A trilha sonora “a la Matrix” deixa moderna também as sequências de ação. O diferencial realmente está no garoto Tony Jaa: ele é um excelente lutador. As acrobacias, principalmente as aéreas (e sem cabos!) são bem fotogênicas. Lembra a agilidade de outro ótimo lutador, Jet Li. Para quem aprecia o gênero, ficará surpreso com este filme.

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A boa surpresa está no formato de tela em widescreen. Mas a notícia ruim é a falta de opção do áudio em 5.1, o que faria grande diferença para um filme de ação. Por isto nem me incomodo pelo fato de haver pouquíssimos extras, ao contrário da versão americana, e de não ser a edição dupla australiana (ou inglesa) e sem cortes.